PEJA - Projeto Unesp de
Educação de Jovens e Adultos

1) Princípios que regem o PEJA 7) Coordenadores Locais
2) Diretrizes 8) Cursos de Capacitação de Educadores de Jovens e Adultos
3) Objetivos 09) Avaliação dos Cursos de Capacitação
4) Funcionamento do PEJA 10) Programa de Formação Permanente de Funcionários da UNESP
5) Material didático
6) Regulamentação (Modalidade do Projeto: Institucional)

Clique no nome das cidades para acompanhar a
atuação do PEJA em cada um dos campus da UNESP
 
 
Clique no nome dos câmpus! Faculdade de Ciências e Tecnologia Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências Instituto de Biociências Faculdade de Filosofia e Ciências Faculdade de Ciências e Letras

PEJA - Coordenação

Profa. Dra. Maria Antonia Granville - Coordenadora do PEJACoordenadora Geral do PEJA: Profa. Dra. Maria Antonia Granville
Departamento de Educação - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas
São José do Rio Preto - tel - (17) 221-2320 - fax (17) 224-8574/8692
Suplente: Profa. Dra. Maria Eliza Brefere Arnoni

 

Márcia Regina Guerreiro BuccoMárcia Regina Guerreiro Bucco - Representante Técnico Administrativo - tel. (11) 252-0478


1) Princípios que regem o PEJA

Aqueles emanados da Declaração Universal de Direitos Humanos: "Toda pessoa, independentemente de sexo, raça, idade, cor, religião, facção política e/ou partidária, classe social, tem direito à Educação."


2) Diretrizes

Inclusão de jovens e adultos, que ainda não sabem ler e escrever, em um processo regular de ensino e aprendizagem. Assim, o PEJA vem trabalhando no sentido de:

  • inclusão de jovens e adultos não-alfabetizados, das comunidades interna e externa dos "campi", no processo regular de ensino e aprendizagem;
  • auxílio para cada jovens e adultos a desenvolver o seu potencial enquanto pessoa e cidadão participante da sua comunidade social, da sociedade brasileira e do mundo;
  • atendimento às necessidades básicas de ensino e aprendizagem de cada um dos alfabetizandos;
  • sustentação do processo de inclusão desses alfabetizandos no ensino e aprendizagem regulares;
  • geração de novos conhecimentos a respeito da aquisição da leitura e escrita por jovens e adultos em fase de alfabetização;
  • sugestão de políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos - EJA

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3) Objetivos

Preparar os Jovens e Adultos para:

  • ler e escrever na Língua Materna (LM);
  • empregar, com discernimento, o sistema de numeração decimal e as operações fundamentais na resolução de problemas do dia-a-dia;
  • conhecer os direitos, deveres e leis que regem o mundo do trabalho;
  • desenvolver noções de saúde física, psicológica e mental;
  • discutir questões relativas à preservação do meio ambiente;

4) Funcionamento do PEJA

Com três a quatro salas de aula e cinco alunos-bolsistas em cada um dos campus da UNESP. As referidas salas de aula poderão funcionar no campus ou fora dele, isto é, na comunidade externa a esse câmpus.

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5) Material didático

O da "Ação Educativa", gentilmente autorizado pela entidade. Posteriormente, à medida que as adaptações locais e o acréscimo de recursos didáticos se fizerem necessários, outras alternativas poderão ser pensadas e incluídas.


6) Regulamentação

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7) Coordenadores locais

Araraquara

Titular: Profa. Dra. Roseana Costa Leite
Suplente: Prof. Dr. João Augusto Gentilini

O PEJA em Araraquara continua com três turmas, apesar da demanda existente no município, com freqüência média de quinze alunos por turma. No início do ano, fomos procurados para, primeiramente, assumir turmas de jovens e adultos, com demanda identificada pela Secretaria Municipal de Educação-SME-, e, posteriormente, para assumir a coordenação da educação de jovens e adultos no âmbito municipal. Entendendo que a aceitação de qualquer das duas propostas implicaria uma responsabilidade que extrapolaria o âmbito e intenções do projeto da Unesp nessa área, preferimos continuar e fortalecer as relações de colaboração entre os integrantes do PEJA em Araraquara e a rede municipal de ensino, particularmente no que tange à educação de jovens e adultos.

O grupo colaborou na semana dedicada ao planejamento, ministrando uma oficina sobre o uso do jornal na sala de aula, destinada aos professores municipais; os contatos continuaram com a proposta de desenvolver um grupo de trabalho para subsidiar o trabalho de professores interessados em desenvolver este recurso no processo de ensino-aprendizagem; continuaram, também, com a realização de uma reunião entre um coordenador da SME de educação de jovens e adultos e o grupo do PEJA. Infelizmente, as intenções iniciais não se concretizaram em ações ou num trabalho integrado.

O trabalho dos monitores tem prosseguimento com a marca que tem sido a característica do trabalho deste grupo, o aprimoramento. Além de ser um dos propósitos do projeto inicial, o desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem e o uso de materiais construídos a partir das especificidades do grupo de educadores e educandos e das necessidades geradas em classe, a equipe de monitores é bastante crítica e criativa, o que resultou num trabalho, pontuado de erros e acertos, mas que buscava correções e superações.

O aspecto positivo a ser ressaltado é a participação da Unesp em programas que visem a erradicação do analfabetismo e a construção de experiências de educação de jovens e adultos, enquanto política permanente a ser desenvolvida pelo poder público com a participação do conjunto da sociedade. Isso inclui a formação de grupos que estudem o tema e possibilitem a continuidade das investigações nessa unidade.

A existência de um grupo que desenvolve trabalho com educação de jovens e adultos tem permitido a descoberta do interesse que o tema desperta em alunos de diversos cursos e as possibilidades de cruzamento com outros campos de investigação.

Em termos de abrangência do projeto na prestação de um trabalho de extensão social, sempre tivemos claro que nossos objetivos não diziam respeito ao número de alunos, jovens e adultos, atendidos, mas ao desenvolvimento de um trabalho de ação/reflexão que permitisse a construção de alternativas de método e materiais na educação de adultos e conseguisse se firmar como uma referência nessa área, no local em que se realiza.

Considerando as experiências desenvolvidas pelos monitores (jornal na sala de aula, a perspectiva histórica enquanto elemento da compreensão da realidade) e a formulação de um projeto que procura associar lógica filosófica e lógica matemática na educação de adultos, julgamos que o projeto cumpre seu requisito geral e, também, àqueles mais específicos, devido ao trabalho diferenciado que realiza.

O trabalho em equipe sempre exige a constante reflexão e formas de intervenção que permitam o surgimento de um diálogo e unidade entre os integrantes. Esse não é um trabalho fácil e, por vezes, houve dificuldades na divisão de trabalho e responsabilidades, bem como nas decisões propriamente de intervenção pedagógica. As diferenças evidenciadas na análise do trabalho que se desenvolvia, na organização do trabalho e nas relações que se estabeleciam entre os integrantes do grupo foi, no mínimo, fonte de aprendizagem para todos, que tende a ser incorporada nas mudanças que vão ocorrendo.

A mobilidade do fluxo de alunos revela-se uma dificuldade que extrapola a criação de vínculos coletivo e afetivo e o cumprimento de expectativas ligadas ao interesse ou necessidade mais imediata. Certamente, local de moradia e trabalho, mudança de trabalho e cansaço estão entre os aspectos relacionados à questão.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
03
Módulo I M 11
Pré à 2ª E.F
42 (só externa)
12/03/01
Seg. a Sex
19h15 - 22h00
05
42
Módulo II M 16
1ª e 2ª E.F.
Módulo I Y. 15
3ª e 4ª E.F.

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Assis

Titular: Profa. Dra. Regina Aparecida Ribeiro Siqueira
Departamento de Educação - Faculdade de Ciências e Letras - tel (18) 3322-2933 - ramal 250
Suplente: Profa. Dra. Rosa Hiroko Matsuzaki

O PEJA/Assis vem desenvolvendo suas atividades desde fevereiro de 2001. Os trabalhos em sala de aula foram iniciados em 19 de março. Foram constituídas duas classes, sendo uma na periferia do município e uma na região central. Em abril, o número de classes foi ampliado para quatro, ambas na periferia de Assis. Paulatinamente, o trabalho foi sendo conhecido e encerramos o ano de 2001 com cinco classes, totalizando 49 alunos.

Atualmente (2002), contamos com sete classes de E.J.A., sendo seis em bairros periféricos do município e uma na região central. Atendemos, até o presente momento, aproximadamente 90 alunos. Desses, 10 são portadores de deficiência auditiva e freqüentam a classe situada na região central da cidade. O trabalho com esse público é recente e visa, primeiramente, a ampliação do universo vocabular dos alunos que é muito restrito, apesar de todos serem alfabetizados.

Além disso, é necessário esclarecer que, em Assis, o PEJA vem ampliando sua ação à rede municipal de ensino, através de uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que visa, particularmente, investir em formação continuada dos docentes que atuam na E.J.A. Para isso, vem realizando cursos de capacitação destinados às diversas áreas de conhecimento que compõem o 1º segmento de Educação de Jovens e Adultos.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
07
14
Todas as classes têm alunos de 1a. a 4ª série.
Comunidade externa.
04/03/2002
10hs. aula
93
15
19/03/2002
12,5hs. aula
10
04/03/2002
10hs. aula
25
08/02/2002
10,5hs. aula
13
15/02/2002
2hs. aula
5
04/03/2002
10hs. aula
11
04/03/2002
12,5hs. aula
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Bauru

Titular: Prof. Dr. Antonio Francisco Marques
Departamento de Educação - Faculdade de Ciências - tel - (14) 221-6081
Suplente: Prof. Dr. José Misael Ferreira do Vale

As atividades do Peja, em Bauru, estão sendo realizadas em quatro salas, a saber:

1. Sala da Associação Beneficente Cristã (abrigo para mulheres), funciona há 10 meses, com 22 alunas. As alunas são formadas por ex-pacientes do hospital psiquiátrico, mantido pela instituição, que recebem alta e não têm família ou foram abandonadas por ela. A dificuldade maior, no processo de alfabetização das alunas, deve-se à deficiência mental leve e, ainda, aos problemas de coordenação motora ou de fala. Além disso, são pessoas que perderam, de certa forma, o contato com o mundo real, sendo que poucas trabalham dentro da instituição e saem de lá de vez em quando.

2. Sala da Casa do Leite: no curso oferecido pelo PEJA, estão inscritas 9 mulheres. São mães de crianças que freqüentam a instituição. A maioria absoluta delas é constituída de migrantes do Paraná e Nordeste, com pouca ou nenhuma escolarização.

3. Sala da GILGAL: entidade de recuperação de adolescentes e jovens dependentes de drogas e com pequenas infrações. Os internos permanecem na instituição de três a nove meses. O PEJA atende a uma sala com cerca de 20 alunos. A maioria, apesar de ter freqüentado quatro ou cinco anos de escola, mal consegue escrever ou ler. O objetivo do PEJA tem sido recuperar a aprendizagem desses alunos e encaminhá-los, após a saída da entidade, para a escola regular.

4. Sala da Central de Triagem de Materiais Recicláveis: Funciona há 3 meses com 12 alunos com idades de 30 a 60 anos. São ex-catadores de lixo, sendo que há 2 alunos que nunca freqüentaram a escola e os demais não concluíram a 4ª série.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
02
12
1ª a 4ª E.F.
externa
26/03/2001
Seg. a Sex
7h-9h;
10h-12h;
14h-16h
4 aulas por turma;
8 horas/aulas semanais;
2 horas de planejamento e avaliação
66
02
20

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Marília

Titular: Prof. Dr. José Carlos Miguel
Departamento de Didática - Faculdade de Filosofia e Ciências - tel (14) 421-1227
Suplente: Profa. Dra. Stella Miller

As atividades do PEJA/Marília estão sendo desenvolvidas desde o dia 05/03/2001 em três escolas estaduais (E.E. "Profa. Amélia Lopes Anders", E.E. "Profa. Sylvia Ribeiro de Carvalho, E.E. "Maria Izabel Sampaio Vidal"), todas situadas em regiões periféricas da cidade de Marília, constituindo historicamente grandes bolsões de analfabetismo. No ano de 2.002 estabelecemos parceria com a Paróquia do Jardim Bandeirantes e instalamos mais duas salas de aula no seu Salão Paroquial com excelente demanda de alunos, totalizando seis salas mantidas pelo PEJA na cidade de Marília - SP.

O projeto efetuou um total de 94 matrículas no decorrer do presente ano sendo que no momento conta com 72 alunos freqüentes visto que vários deles já foram encaminhados para salas em nível de 5ª a 8ª séries, especialmente tele-salas montadas em escolas estaduais, além da evasão que sempre ocorre em processos de EJA. Cumpre registrar que no PEJA esses índices de evasão tem sido em níveis bem menores do que costuma acontecer em campanhas de alfabetização de jovens e adultos.

As aulas são ministradas de segunda a quinta-feira, sendo reservada a sexta-feira para sessões de estudo, planejamento pedagógico e desenvolvimento de atividades culturais diversas com os alunos já que se pretende a ampliação da noção de Alfabetização de Jovens e Adultos para um contexto de Educação de Jovens e Adultos. Assim, desenvolvemos, por exemplo, atividades com artesanato que podem se transformar inclusive em fontes de renda para os educandos, tais como o "biscuit" e o ponto-cruz, além da exploração em termos de produção de textos e aspectos relacionados à Geometria e Medidas.

Os educadores de jovens e adultos (Bolsistas PROEX) são auxiliados por Bolsistas PAE e voluntários. Vários projetos de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Pedagogia e de Iniciação Científica estão sendo desenvolvidos no contexto do projeto. As ações do PEJA tem sido divulgadas em encontros científicos, cabendo registrar que há perspectiva de aumento da demanda em função da procura por ações do projeto por parte de lideranças da comunidade mariliense.

Para o ano de 2.003 pretendemos manter as parcerias efetuadas em 2.002 e já acertamos parceria com o Centro de Ressocialização de Marília para alfabetização de grande número de recuperandos adultos e com a Casa de Detenção de Marília para a capacitação de professores que atuam num projeto da Fundação Assistência ao Preso da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária nos termos do pedido de renovação do projeto já enviado a PROEX.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
05
18 (média)
1ª a 4ª E.F.
externa
04/03/2002
Seg a Qui - 19h30 às 22h30
15
(por turma
)
94
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Presidente Prudente

Titular: Profa.Dra. Maria Peregrina Fátima Rotta Furlanetti
Departamento de Educação - Faculdade de Ciências e Tecnologia - tel (18) 229-5388
Suplente: Profa. Dra. Sonia Maria Coelho

Em Presidente Prudente, o PEJA iniciou suas aulas com três salas, no mês de março de 2002, sendo duas salas no Centro de Educação, Treinamento, Reabilitação e Integração do Deficiente Visual (CETRI), que fica situado no Bairro Itapura - I. Nessas salas são atendidas pessoas com certo grau de deficiência visual. O trabalho dessa instituição filantrópica tem como objetivo introduzir um novo olhar sobre o deficiente visual. No total, são atendidos13 alunos, 7 no período matutino, cuja idade está entre 40 a 60 anos, e 06 no período vespertino, comunidade local, com idade entre 25 a 60 anos.

As atividades na terceira sala de aula iniciaram-se no mês de maio, contando com 20 alunos com idade entre 20 a 60 anos. A sala se localiza no Salão dos Vicentinos, que se situa na Avenida Coronel Marcondes.

O PEJA de Presidente Prudente realizou em parceria com o ITESP e Prefeitura do Município de Regente Feijó o II Seminário Regional de Educação de Jovens e Adultos: "Políticas Municipais", ressaltando a importância da educação de jovens e adultos e a necessidade do compromisso de toda sociedade civil e, principalmente, as instituições públicas nas suas diversas instâncias. Nesta perspectiva, a universalização das condições básicas de acesso à educação deve se constituir em prioridade para uma sociedade que busca o desenvolvimento, sem contudo, desconsiderar as especificidades da educação de jovens e adultos direcionados à questão do campo, assim como, a capacitação de profissionais, o papel da educação nos dias atuais e a necessidade de recursos provenientes do poder público, principalmente, o municipal.

Os frutos do II Seminário já estão sendo colhidos com uma reunião que será realizada dia 29/08/02 com as Secretarias Regionais de Educação, para a discussão da criação de um Fórum Regional Sobre EJA, que deverá ser realizado mensalmente.

O PEJA esta também participando de constantes reuniões, que conta com a presença do Secretario do Meio Ambiente e do Prefeito de Presidente Prudente, em um trabalho que vem sendo realizado com os catadores de lixo da cidade, com o intuito de abrir duas salas.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
03
07
1ª a 4ª E.F.
Externa
06/03/2002
3ª/4ª/5ª/6
ª - 8h às -11h30
26 h/a
33
06
06/03/2002
2 ª/4ª/6
ª - 14h às -16h30
20
06/03/2002
3ª/4ª/5ª
- 19h às -22h
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Rio Claro

Titular: Profa. Dra. Maria Rosa Rodrigues M. de Camargo
Departamento de Educação - Instituto de Biociências - tel (19) 526-4151 ramal 32
Suplente: Profa. Dra. Débora Mazza

  1. Turma A - 13 alunos - funcionários da UNESP;
  2. Turma B - 04 alunos - funcionários da UNESP e comunidade externa;
  3. Turma C - 11 alunos - mulheres -, no bairro Jardim Esmeralda;
  4. Turma D - 07 alunos - trabalhadores no canteiro de obras EBM.

Os níveis de escolaridade vão da primeira a terceira série (turmas B, C e D) e de quarta a oitava série (maioria da turma A). Em três turmas, a ênfase do trabalho recai sobre o ensino da língua, na modalidade escrita (alfabetização), e sobre as noções de cálculo necessárias. Na quarta turma, constituída de alunos em níveis de escolarização mais avançados, os trabalhos do ano de 2002 têm se organizado em torno da proposta de elaboração de um Programa de ensino coletivamente montado pelos bolsistas educadores e adultos educandos. A perspectiva interdisciplinar é um dos eixos que norteiam os trabalhos didático-pedagógicos nas quatro turmas.

A avaliação dos trabalhos vem sendo feita regularmente pelos educadores, em conjunto com os alunos, visando tanto à reflexão sobre o processo de aprendizagem como ao constante redimensionamento das atividades e procedimentos pedagógicos.

Um dos desdobramentos da atuação dos bolsistas no PEJA é a prática investigativa. Destacam-se no 1o. semestre de 2002 as comunicações apresentadas em eventos:

GABRIEL, V.A. A contribuição da biologia na educação de jovens e adultos. Encontro de Biólogos do CRBio-1 (13o.), realizado de 25 a 28/03/02, em São Pedro, SP.
NUNES, F.P. Representação cartográfica: um estudo em salas de jovens e adultos. Encontro Nacional de Geógrafos (XIII), realizado de 21 a 26/07/02, em João Pessoa, PB.

Sob o tema Como se faz uma colcha de retalhos: a formação do educador de jovens e adultos em questão, o grupo do PEJA-RC desenvolveu oficinas no Encontro Paulista de Estudantes de Pedagogia - EPEPE- (IX), realizado no dia 31 /05/02, na UFSCar, São Carlos, SP.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
04
A- 13
1a a 3a série (turma B, C, D)
15 UNESP
20 Externa
05/03/2001
Turma A - terças e quartas-feiras
3 por turma

35

B- 04
05/03/2001
Turma B - quarta e quintas-feiras
C- 11
05/03/2001
Turma C - segundas e terças-feiras
D- 07
4ª a 8ª série (maioria da turma A)
05/03/2001
Turma D - terças e quintas-feiras
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São José do Rio Preto

Titular: Profa. Dra. Susanna Busato Feitosa
Depto de Estudos Lingüísticos e Literários - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - tel (17) 221-2307
Suplente: Profa. Dra. Luciani Ester Tenani

As atividades do Peja, no "campus"de São José do Rio Preto, iniciaram-se no ano de 2002 em março, com quatro salas, sendo duas na própria unidade da UNESP e duas na Paróquia do bairro do São Francisco. As aulas ocorrem quatro dias da semana, de segunda à quinta, sempre das 19h30 às 21h00. A demanda atendida é a comunidade externa que não completou a 4a. série do Ensino Fundamental.

Este ano demos continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior com referência aos cuidados básicos com a saúde e meio-ambiente e demos início a um projeto sobre a dengue, tendo como base o material informativo veiculado à população em geral e outros tipos de texto, mais específicos, como verbetes de enciclopédia e artigos de revistas. Assim, tem-se ampliado o horizonte de compreensão dos aspectos lingüísticos do texto como também a compreensão dos fatores que levam o indivíduo a adquirir a doença. O trabalho de leitura também está voltado este ano à literatura, que tenta desenvolver nos alunos a sensibilidade para com a linguagem, no sentido da criação de textos por meio do lúdico.

Nº de classes 2002
Nº de alunos em cada classe
Níveis de escolaridade
Alunos da comunidade unespiana ou externa
Data do início das aulas/classe e Período de aula
Nº de aulas por semana
Total de alunos atendidos
04
06
1ª a 4ª série
externa
04/03/2002 - Seg/Ter/Qua/Quinta - 19h30 às 21h
4 por turma
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08) Cursos de Capacitação de Jovens e Adultos - UNESP

Os cursos de capacitação do Projeto de Educação de Jovens e Adultos, promovidos pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária da UNESP, representam um momento importante para o desenvolvimento desse Projeto, indo além das expectativas de capacitação para os monitores- educadores, bem como para seus coordenadores. É um encontro em que se entrelaçam idéias, conceitos , dúvidas, conhecimentos disciplinares e disposição para o desafio.

Através dos encontros, que se realizam semestralmente (fevereiro e julho), é possível a interação entre os vários campi onde o PEJA se desenvolve, em muito contribuindo para o desempenho de experiências novas em sala de aula e de pesquisas na área de E.J.A .

Os cursos de capacitação permitem enxergar a alfabetização como um processo que vai além do simples ato de conhecer o alfabeto e escrever o próprio nome . Trata-se de leitura do mundo e de letramento _ reconhecimento da língua como prática social, como fundamento ou condição de possibilidade para a efetiva inserção do cidadão jovem e adulto na sociedade, partindo do respeito à realidade lingüística dos mesmos, no processo de aquisição de leitura e de escrita. Com relação à matemática, os cursos de capacitação, concebem-na como uma construção humana , possibilitando a reconstrução histórica dos fatos matemáticos, que constitui a base epistemológica de um processo de ensino de matemática voltado para a formação de conceitos. Nesses termos, torna-se imperioso pensar a matemática como uma linguagem, ampliando o conceito de alfabetização, mediante os limites e possibilidades de uma verdadeira "alfabetização matemática".

Os cursos de capacitação também possibilitam a reflexão sobre a atuação dos órgãos governamentais no tocante à alfabetização de jovens e adultos no Brasil; sobre as diversas propostas curriculares já existentes, priorizando o documento "Proposta Curricular para Educadores de Jovens e Adultos _ 1º Segmento", da Ação Educativa, SP, 1998, que oferece subsídios para a elaboração de planos de ensino na perspectiva de formação continuada, ou seja, frente às novas exigências sócio-culturais. Os cursos possibilitam ainda abordar a E.J.A como uma ação política que deve partir da história de vida dos educandos, valorizando as experiências dos mesmos. Enfatiza, portanto, a interdisciplinaridade como procedimento metodológico.

É com base nessas concepções que todos os cursos de capacitação do PEJA vêm se desenvolvendo. Sempre com uma programação bem cuidada, os trabalhos não se descuidam dos depoimentos dos protagonistas das histórias vividas: os jovens educadores em formação (bolsistas/PEJA). Para isso, são reservados momentos específicos de relatos de experiências. É importante salientar que tais espaços vêm crescendo a cada novo curso, em conseqüência da variedade de experiências e do aprofundamento das reflexões pedagógicas contextualizadas (condições concretas de vida das pessoas envolvidas no processo).

O contemplar atento e cuidadoso das atividades desenvolvidas nos quatro (4) Cursos de Capacitação de Educadores de Jovens e Adultos do PEJA/PROEX/UNESP, torna possível a conclusão de que tais cursos, ao reunir monitores-educadores de vários campi e coordenadores do referido Projeto, cria uma oportunidade singular de debates, discussões e reflexões sobre E.J.A. no Brasil, hoje. Ao mesmo tempo, compreende palestras e atividades de grande interesse do público-alvo, focalizando temas e assuntos voltados à alfabetização e letramento de jovens e adultos que freqüentam as salas de aula do PEJA. Neste sentido, permite um intercâmbio profundo de experiências, sem o qual o trabalho desenvolvido não teria identidade e seria mais uma experiência de educação compensatória, a exemplo de tantas outras já desenvolvidas em nosso país.

Os cursos aqui tratados são uma oportunidade de afloramento de idéias, entusiasmos e reflexão crítica sobre essa prática pedagógica, em muito contribuindo com a pesquisa que se conduz nesse campo da Educação, de forma cooperativa e não competitiva. Por isso mesmo, um grande desafio a seus educadores, bem como coordenadores.

Fotos do III Curso de Capacitação de Educadores de Jovens e Adultos

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09) Avaliação dos Cursos de Capacitação

O Curso de Capacitação representa um momento importante para o Projeto, indo além das expectativas de Capacitação para os educadores de jovens e adultos; é um encontro em que se efetiva a troca de idéias, conceitos, dúvidas, conhecimentos interdisciplinares e disposição para o desafio.

"Os assuntos abordados foram extremamente interessantes e ricos em informações para nós, futuros alfabetizadores o que diminuiu um pouco nossa ansiedade no projeto"

"Através dessa capacitação, foi possível a interação entre os vários "campi". Discussões realizadas em grupo são importantes pela variabilidade de dúvidas que surgem e das soluções a essas dúvidas. Esse projeto estará nos proporcionando uma rica experiência de vida."

"O curso de capacitação contribuiu muito para o nosso desempenho em sala de aula; espero que possamos nos encontrar outras vezes para relatarmos nossas experiências em sala de aula, pesquisas feitas sobre educação de jovens e adultos e resultados obtidos nessas áreas da educação. Para os próximos eventos, sugirimos que sejam abordados tais assuntos: "Dificuldades de Aprendizagem: problemas auditivos, visuais... na educação de jovens e adultos; Relatos de Experiências que estão dando certo na Àrea de Educação."

"O curso me permitiu enxergar a Alfabetização como algo que vá além do simples ato de conhecer o alfabeto e escrever o próprio nome e sim como uma leitura de mundo. O intercâmbio de idéias entre os colegas pôde acalmar alguns dos nossos anseios e esclarecer muitas dúvidas, porém algumas dúvidas ainda persistem, mas acredito que, aos poucos, junto com o estudo, permitirá que sejam resolvidas, bem como o contato direto com os alunos responderá às nossas expectativas."

"Os temas das palestras preencheram as expectativas e responderam aos questionamentos, gerando, também, várias idéias e novos conceitos."

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10) Programa de Formação Permanente de Funcionários da UNESP

Visando a necessidade de formação permanente e o aperfeiçoamento dos funcionários da UNESP, para que eles possam atualizar-se continuamente para o desempenho de suas funções específicas, nos setores e/ou departamentos a que estão vinculados, a Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX - e a Vice-Reitoria da UNESP lançam o PROGRAMA DE FORMAÇÃO PERMANENTE DE FUNCIONÁRIOS DA UNESP.

Os objetivos do referido programa são os mesmos do PROJETO UNESP DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS -PEJA- em desenvolvimento em sete "campi" da UNESP e visam à inclusão, no processo social de letramento, de pessoas que se encontram excluídas desse ou que o interromperam por diversas razões, como os funcionários que ainda, não completaram a escolarização básica (Ensino Fundamental: primeira a oitava série).

O Programa de Formação Permanente de Funcionários da UNESP ainda visa o aperfeiçoamento de seus recursos humanos, por meio de cursos de capacitação, atualização e aprimoramento específicos, com vistas à melhoria dos serviços prestados nos "campi" e ao desenvolvimento dos encarregados de realizá-los no dia-a-dia de nossas Unidades Universitárias.

Assim, com o apoio da Vice-Reitoria, o PEJA-PROEX está assumindo a implantação do Programa de Formação Permanente de Funcionários da UNESP nas Unidades Universitária onde houver demanda para tal.

Contato:

Fernando Malini - Assessor Vice-Reitoria - tel. (11) 252-0637

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