"I Encontro de Comunicação, Saúde e
3º Setor" é destaque na FAAC-Bauru

Por Rodrigo B. Scanavachi

Jornalista Carlos Nascimento, participante do eventoNo período entre os dias 7 e 11 de abril, foi realizado o I Encontro de Comunicação, Saúde e 3º Setor, no campus da Unesp de Bauru. O evento surgiu graças a parceria de três universidades de Bauru: Unesp, pela iniciativa da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), USP, através da Assessoria de Comunicação do Hospital de Reabilitação da Anomalias Craniofaciais, e Universidade do Sagrado Coração (USC).

O objetivo do encontro foi viabilizar discussões acerca do relacionamento entre a Imprensa, os comunicadores que atuam em instituições sociais e de saúde e a classe médica.

A programação dividiu-se em várias atividades e horários, de acordo com temas e áreas da comunicação. Durante à tarde, ocorreram as oficinas interativas. À noite, aconteceram mesas redondas, palestras e debates, nas dependências do Anfiteatro Guilhermão. Paralelo à essas atividades, foram realizadas a Mostra Eletrônica e as festas de confraternização.

Na segunda-feira, 7, ocorreu a abertura do evento com a apresentação do "Coral UNIMED". Logo depois, aconteceu a mesa redonda "Relacionamento com a imprensa: como prevenir os problemas de comunicação?", com Domingos Alves Meira (Unesp), José de Souza Freitas (HRCA/USP), Jussara Mangini (UNIFESP), Lena Castellón (Revista IstoÉ), Márcia Vairoletti (GRAAC) e Herton Escobar (O Estado de S. Paulo). Como mediador, o convidado foi Paulo Simonetti (Rádio 94 FM/Bauru).

O destaque ficou com o repórter do "Estadão", Herton Escobar, que ressaltou os problemas da área da Saúde nas redações do país. "As áreas de Ciência e Saúde estão escassas e carecem de profissionais jornalistas especializados", disse.

Já na terça, 8, aconteceu a mesa redonda "O processo da organização de eventos: desafios e soluções" com Adriano Fernandes (Casa do Médico/Bauru), Ana Lúcia Assis (HRCA/USP), Celina Correa (Unesp), Marcos Mello (Futuro Eventos), Tânia Graziadei (USC) e Tatiane Paixão (TV Modelo) e, mediando, Maria Campos (Unip).

Logo após, ocorreram três palestras "Gestão de processos comunicacionais" com Maria Boccega, "Por que investir em comunicação?" com Roberto Plentz, e "Assessoria de comunicação: a experiência do ministério da Saúde" com Raul Pilati. O destaque ficou com o assessor de imprensa do Ministério da Saúde, Raul Pilati, que destacou que "assessoria de imprensa bem feita precisa de especialização".

Na quarta-feira, aconteceu a mesa redonda "Médicos e comunicadores: é possível falar a mesma língua?", com Agnaldo Nardi (HRCA/USP), Antonio Richieri-Costa (HRCA/USP), Sabrina Magalhães (Jornal da Cidade), Luiz Ribeiro (HRCA/USP), Marianne Ramalho (USC), Ricardo Alexino Ferreira (Rádio Unesp), Samuel Ferro (TV Preve), Sandro Pavelosky (Editora Alto Astral) e, como mediadora, Eleide Bérgamo (Rádio Unesp).

E, seguida, foram realizadas as palestras "Criação: Imagem, Credibilidade e Confiança" com Paulo Pereira, "Comunicação + Saúde + 3º Setor = Case Centrinho/USP" com Marisa Romangnolli e "GRAAC: paixão pessoal por uma causa social", com Kitty Balieiro.

O destaque ficou com o publicitário Paulo Henrique Pereira que mostrou vários trabalhos da agência JWThompson e garantiu que "responsabilidade social não deve ser uma estratégia de marketing, mas tem que fazer parte do cotidiano da empresa".

Já na quinta, 10, ocorreu a mesa redonda "Aspectos da produção de projetos gráficos e editoriais para a comunicação institucional", com Luciano Guimarães (Unesp), Luiz Véscio (EDUSC), Marcelo Miguel (Unip), Romildo Lopes (Unip), Rosana Oliveira (ITE), Roseane Andrelo (USC) e, mediando, Márcia Duran (Jornal da Cidade).

Depois, ocorreram as palestras "Case USP: uma rede de comunicação ativa e eficiente" com Cremilda Medina, "Como estimular a relação entre jornalistas, meios de comunicação e Terceiro Setor" com Fernando Rossetti e "Planejamento de comunicação integrada para organizações do Terceiro Setor - O caso Hospital Pequeno Príncipe" com Luiz Fernando D. Garcia. O destaque ficou com Fernando Rossetti, que destacou que a cobertura do 3º setor na imprensa do Brasil hoje está cheia de chavões e profissionais mal preparados. "Não existem padrões nem referências. A discussão acaba ficando na superficialidade", completa.

A sexta-feira teve duas mesas redondas. A primeira, "Release não é tudo: é preciso tornar a notícia digerível e publicável", contou com Adriano Nogueira (Record/Bauru), Cecília N. Dionísio (Diário da Região), João Jabbour (Jornal da Cidade), João P. Feza (HRCA/USP), Osmar Chor (TV Modelo) e, como mediadora, Márcia Duran (Jornal da Cidade).

A segunda mesa, "Mídia e assessorias de comunicação: como fazer a notícia acontecer?", contou com Carlos Nascimento (Rede Globo), Alderon P. da Costa (Revista OCAS), Márcio ABC (iModelo.com), Célia Ribeiro (Hospital Amaral Carvalho), Marcello Rollemberg (Jornal USP) e, mediando, Kitty Balieiro (ESPN Brasil).


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