PM em foco na Unesp de Bauru

Por Rodrigo Scanavachi

PolíciaNo início de abril passado, os alunos do curso de Relações Públicas, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp (FAAC), câmpus de Bauru, juntamente com o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar do Interior do Estado de São Paulo, apresentaram, no auditório da faculdade, os resultados de uma pesquisa de opinião pública que pretendeu avaliar a imagem e a relação da população com a polícia em todos os bairros da cidade de Bauru.

Na ocasião, foram avaliadas várias questões sobre a polícia militar de Bauru, com perguntas sobre serviços prestados pela polícia. Segundo dados obtidos, cerca de 50% da população bauruense nunca acionou o serviço da polícia militar, mais de 50% da população bauruense acha a polícia militar agressiva e ineficiente e a maioria da população que desaprova a polícia é influenciada pela mídia.

O principal objetivo deste evento é promover uma reflexão sobre o policiamento comunitário na cidade com a própria comunidade. Essa pesquisa foi coordenada pela professoa mestre da FAAC Célia Retz G. dos Santos e se constitui como uma atividade de extensão acadêmica à comunidade.

O trabalho se deu, primeiramente, com uma parceria entre a equipe de pesquisa e a Polícia Militar de Bauru. Foram montadas 5 equipes de alunos de Relações Públicas, que dividiram a cidade em áreas, cada qual com seu comando policial.

Foram utilizadas 627 amostras, com margem de erro de 4, sempre respeitando a densidade populacional da área pesquisada. O trabalho de pesquisa de campo foi efetuado juntamente com 50 recrutas da PM. Após a coleta dos dados, as informações foram analisadas e organizadas dando término ao trabalho.

A professora Célia Retz exalta que a sua opinião sobre a polícia bauruense é restrita e tem base na sua experiência de vida. "Eu acredito que a polícia possui outras atribuições dependendo do segmento de público. A visão que eu tenho é que a PM é um grupo que está tentando da melhor maneira possível resolver os problemas da sociedade", diz. "Entretanto, a opinião das pessoas varia de acordo com o segmento social de público", conclui.


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